sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Resposta desaforada a desaforo cometido
sábado, 12 de dezembro de 2009
FLAMENGUISMO ENFIM
Sensação indescritível essa enfim sentida ... alegria inesperada, confusa e definitivamente merecida ... afinal, ... somos flamenguistas.
Não dá pra ser Flamengo uma vez e desistir do posto. Todos os que experimentam da sensação de ser flamenguista rende-se à máxima: uma vez Flamengo ... sempre. Sustentação poética maior do sagrado canto, inspirado no sagrado manto, que apesar das negativas tendências sagrou-se vitorioso maior de uma guerra disputada entre batalhas amigas, amigavelmente vencidas e batalhas rivais, aterradoramente disputadas e conquistadas (diga-se batalha do Mineirão, Batalha do Palestra Itália, e etc), definitivamente, ganhamos, uma nação torcedora mais forte do que um time de futebol. Por que, afinal, quem ganhou a última partida do brasileirão foi a fé e a ansiedade dos milhões de flamenguistas que guiaram a bola dos pés do Pet até a cabeça do abençoado Angelim (Cearense divino), pra depois do empate conquistado por um moleque da base poder enfim gritar:freneticamente, fanaticamente, abnegadamente, desesperadamente, ansiosamente, perseverantemente, apaixonadamente e enfim finalmente ... É - C A M P E Ã O !!!
Ergo troféu imaginário, dou volta olímpica na quadra da vizinhança, pago mico com orgulho, por que afinal posso dizer que:
E DALHE DALHE DALHE DALHE OO E DALHE DALHE OOO
E DALHE DALHE DALHE DALHE OO E DALHE DALHE OOO
Mengo estou sempre contigo,somos uma nação, não importe onde esteja, sempre estarei contigo.
Com o meu manto sagrado, e a corneta na mão, o maraca é nosso, vai começar a festa.
E DALHE DALHE DALHE DALHE OO E DALHE DALHE OOO.
Mengão do meu coração !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
A SEDUÇÃO DE JOHN BARLEYCORN
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Quando a guarda se abaixa
Quando a guarda se abaixa
Nesse fim de semana aluguei alguns filmes e acidentalmente dois filmes sobre ex-lutadores de Box. Detalhe sem qualquer importância se pelo menos um deles não fosse um dos melhores filmes que já vi (ignorando clichês, vaidades e estereótipos típicos) “On the waterfront – Sindicato de Ladrões”, talvez devido a influência de experiências recentes sobre as quais já me manifestei, me inspirou como a muito não sentira. Já o autoral e também brilhante “Ranging Bull – Touro Indomável” apesar da intensidade e força, não conseguiu me deslocar tão profundamente quanto o anterior.
Touro Indomável narra os erros e os acertos na vida de alguém que não teve nada à favor de si além do o amor de um irmão por fim surrado e injustiçado por um protagonista vaidoso e desorientado que consegue notoriedade e fortuna por mérito de do talento para desfigurar faces e pela astúcia, ignorada por ele, do irmão por ciúmes surrado e abandonado. A intensidade do personagem e da história é notória, a trilha sonora é perfeita, os takes mágicos de Martin Scorcese são de emocionar até nazista. Um belíssimo filme em preto e branco.
Mas também em preto e branco, também sobre um ex lutador, porém despido de qualquer pretensão artístico-autoral Sindicato de Ladrões expõe problemas político-sociais reais, equilibra-se por meio de um romance improvável e embasasse na melhor homilia que já ouvi, pregada pelo personagem de um padre chegado à álcool e cigarros, que compara o silêncio às injustiças sociais com a conivência diante da “crucificação” do Salvador.
No final da fita, caminhando trucidado enquanto lidera a prole, Marlon Brando carrega o sentido social da Ressurreição de Cristo - crucificado pela salvação dos que o condenaram e tendo a redenção na verdade e na fé em algo que só faz sentido quando o coração se manifesta ... o amor ao próximo.
Recomendo cegamente: “SINDICATO DE LADRÕES” – filme como a muito não se faz.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
amordaça
mordaça
Amordaçar, ou seja, calar na marra (literalmente). Ação empregada com competência e elegância pelos bancos desde algum tempo. Porque divulgar a paralisação (pelo movimento grevista) de mais de sete mil agências bancárias no Brasil, só não pode ser considerada uma ação jornalisticamente importante se isso não for do interesse de alguns dos principais anunciantes dos meios de comunicação: ‘os bancos’ . Que usam cruel e elegantemente do poder financeiro para amordaçar a TELEVISÃO.
A negligência adotada pelas emissoras de TV aberta em nível nacional (leia-se GLOBO, RECORD, SBT, BANDEIRANTES e REDE TV)quanto a divulgar dados sobre o movimento grevista dos trabalhadores bancários é tão evidente que chega a assustar. Além de ser absolutamente ignorada nos tele-noticiários de audiência nacional a greve dos bancários não tem recebido sequer notas nos portais de internet das principais emissoras abertas, o que se estende até aos portais de empresas que atuam somente na internet como provedoras de serviços relacionados ao canal e de comunicação e divulgação de assuntos de interesse geral da sociedade.
Afinal, o que é do interesse social geral ? Milhões de cidadãos privados do atendimento bancário ou simplesmente o faturamento de meia dúzia (ou menos) de empresas de comunicação que desprezam os interesses da sociedade como um todo se amordaçando a troca de dinheiro.
A população paga (por meio dos juros e tarifas) para que os bancos a privem da veracidade e integridade das informações que tem direito. Uma lamentável incoerência gerada pela ganância inescrupulosa e anti-ética de emissoras de TV, bancos e toda uma classe ditadores travestidos que cospem na dignidade do povo por vultuosos trocados.
Ji-Parana(RO), 06 DE OUTUBRO DE 2009
Erlon R. V. Sanders
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
futebol - flamenguismo - etc
A era dos cartolas definhou o futebol carioca. “Os Quatro Grandes” diminuíram sua grandiosidade a partir dos equívocos de seus administradores. A confusão promovida pelos cartolas sanguessugas promove a idéia de que o rebaixamento é saudável. A iminente possibilidade de rebaixamento de Botafogo e Fluminense e a precária condição do meu adorado Flamengo, causa inveja à condição do Vasco da Gama. Dívidas sob controle, folha de pagamento sob controle, uma equipe sob controle ... condição invejável a qualquer grande clube brasileiro e principalmente aos ditos “grandes” clubes cariocas de futebol.
O clássico exemplo do Flamengo que vive do passado mais concretamente do que qualquer museu, estabelece definitivamente a premissa que define: sem investimento em estrutura, e sem planejamento a médio e longo prazo (ou seja, embasamento administrativo-empresarial) a atividade futebolística caminha para a frustração completa, e definitiva derrota.
Sem estrutura qualquer além de sua absoluta torcida o flamengo segue irregularmente em quase todas competições, apesar de um ou outro êxito (leia-se Copa do Brasil 2007 e ignore-se os Cariocas inexpressivos). Nesse aspecto o histórico rubro negro carioca perde humilhantemente do carente (apenas de glórias passadas) Barueri, que com apenas 20 anos de existência, supera humilhantemente o centenário Flamengo em estrutura e investimento, compondo o maior superávicit do futebol brasileiro superando até mesmo o arrasador tri-campeão SPFC.
O quadro que crucifica os malditos “Cartolas” é evidente e justo. Mas a passividade da torcida ou a distorção na atribuição da responsabilidade pelos mal resultados também é evidente, porém não tão justa.
Na moral, eu voto no ZICO em qualquer eleição pra presidência do Flamengo e que se foda todo o resto.
Chega de Kleber Leite que pula fora sempre na hora que o bicho pega em torno das cagadas que ele faz.
O ZICO pelo menos assume a responsabilidades pelas cagadas e mantém, na medida do possível, a cabeça erguida, enquanto profissional de futebol.
Nosso GALINHO terá sempre a reverência de nós Rubro-Negros em nome de toda uma história escrita principalmente por seus pés mágicos.
Salve ZICO, JÚNIOR, e Cia. Intercedei por nós Flamenguistas em desespero na iminência de um futuro mais negro do que rubro.